Segundo Jorge Pedreira, "se todos puderem ser excelentes, o que está errado é a definição de excelência". Por esta ordem de ideias, se todos puderem vir a ser secretários de Estado adjuntos da Educação, o que está errado é a definição de secretário de Estado adjunto da Educação.
Uma pista para o senhor Jorge Pedreira: numa avaliação, um resultado obtem-se pela aplicação dum conjunto de critérios. Os critérios podem ser diversos mas se a sua aplicação a um grupo resulta que todas as pessoas tenham determinada avaliação, o problema não está nas pessoas mas sim nos critérios. Já agora, atribuição de quotas para resultados é artificial. Todas as pessoas podem ser excelentes no que fazem. O erro desta abordagem consiste na mistura dos conceitos de avaliação de desempenho com progressão na carreira. Dada a limitada existência de recursos, pode-se aceitar que a progressão na carreira seja limitada. Isto é uma discussão que tem lugar ao nível do orçamento. Outra coisa é a avaliação do trabalho produzido, a qual não pode ser condicionada para justificar o orçamento insuficiente para todos serem promovidos. Dizer a alguém que não pode ter um excelente na sua avaliação porque existe uma quota para excelentes, mesmo tendo o seu trabalho sido de facto excelente, é um convite para não atingir a excelência. É desmotivador. Mas, aparentemente, para se perceber isto não se pode ser secretário de Estado adjunto da Educação. Logo, lá está, se calhar o que está mesmo errado é a definição de secretário de Estado adjunto da Educação.
Post roubado ao Blog Fliscorno
Uma pista para o senhor Jorge Pedreira: numa avaliação, um resultado obtem-se pela aplicação dum conjunto de critérios. Os critérios podem ser diversos mas se a sua aplicação a um grupo resulta que todas as pessoas tenham determinada avaliação, o problema não está nas pessoas mas sim nos critérios. Já agora, atribuição de quotas para resultados é artificial. Todas as pessoas podem ser excelentes no que fazem. O erro desta abordagem consiste na mistura dos conceitos de avaliação de desempenho com progressão na carreira. Dada a limitada existência de recursos, pode-se aceitar que a progressão na carreira seja limitada. Isto é uma discussão que tem lugar ao nível do orçamento. Outra coisa é a avaliação do trabalho produzido, a qual não pode ser condicionada para justificar o orçamento insuficiente para todos serem promovidos. Dizer a alguém que não pode ter um excelente na sua avaliação porque existe uma quota para excelentes, mesmo tendo o seu trabalho sido de facto excelente, é um convite para não atingir a excelência. É desmotivador. Mas, aparentemente, para se perceber isto não se pode ser secretário de Estado adjunto da Educação. Logo, lá está, se calhar o que está mesmo errado é a definição de secretário de Estado adjunto da Educação.
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1 comentário:
Eu diria: basta que uma pessoa como Jorge Pedreira possa ser Secretário de Estado para a defição de Secretário de Esteja esteja profundamente errada.
Renata
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