Direcção Regional de Educação do Centro nega que e-mail enviado aos Conselhos Executivos tivesse qualquer objectivo de “pressão ou intromissão”
Pergunta sobre professores que não entregaram objectivos foi “um lapso”
18.02.2009 - 14h23 Graça Barbosa Ribeiro
Os presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas que haviam sido chamados a revelar qual a sua “posição relativamente aos docentes que não entregaram os objectivos individuais” foram hoje contactados por um responsável da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, que lhes disse que a pergunta foi feita “por lapso” e os dispensou de responder.
Os contactos – cujo teor foi confirmado pela presidente do Conselho Executivo da Infanta Dona Maria, Rosário Gama – foram seguidos da divulgação de um comunicado pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), em que se afirma que “o e-mail enviado [para as escolas], de iniciativa local, não teve qualquer objectivo de pressão ou intromissão”. “Foi a forma encontrada por uma determinada equipa de Apoio às Escolas de fazer um ponto da situação, conducente a qualquer esclarecimento ou apoio que se revelasse oportuno”, acrescenta.
A questão em causa foi colocada no âmbito de um inquérito em que se perguntava, também, qual o número de professores que entregaram objectivos, o dos que os não entregaram, o dos que requereram avaliação científico-pedagógica e avaliador do próprio grupo disciplinar e ainda o daqueles que pediram dispensa de avaliação. E foi entendida por Isabel Le Guê, que este mês foi escolhida para porta-voz dos 212 presidentes dos conselhos executivos que contestam a avaliação dos professores, como “uma forma de pressão”.
“Que relevância tem a posição da Comissão Executiva em relação aos que não entregaram os objectivos individuais? Infelizmente, só posso interpretar a pergunta como uma manobra intimidatória, como forma de levar os presidentes dos conselhos executivos a agirem – não com o propósito que devia ter qualquer avaliação, a de melhorar o desempenho dos avaliados – mas sim por medo de serem prejudicados”, reagiu ontem Isabel Le Guê.
Maria do Rosário Gama, que faz parte do grupo dos 212 professores, frisou hoje que a pergunta “só podia ser entendida como uma forma de pressão” e disse-se “muito satisfeita por se tratar de um lapso”. “Nunca senti qualquer forma de pressão por parte desta direcção regional e estava extremamente surpreendida”, afirmou.
Pergunta sobre professores que não entregaram objectivos foi “um lapso”
18.02.2009 - 14h23 Graça Barbosa Ribeiro
Os presidentes dos Conselhos Executivos das Escolas que haviam sido chamados a revelar qual a sua “posição relativamente aos docentes que não entregaram os objectivos individuais” foram hoje contactados por um responsável da Equipa de Apoio às Escolas de Coimbra, que lhes disse que a pergunta foi feita “por lapso” e os dispensou de responder.
Os contactos – cujo teor foi confirmado pela presidente do Conselho Executivo da Infanta Dona Maria, Rosário Gama – foram seguidos da divulgação de um comunicado pela Direcção Regional de Educação do Centro (DREC), em que se afirma que “o e-mail enviado [para as escolas], de iniciativa local, não teve qualquer objectivo de pressão ou intromissão”. “Foi a forma encontrada por uma determinada equipa de Apoio às Escolas de fazer um ponto da situação, conducente a qualquer esclarecimento ou apoio que se revelasse oportuno”, acrescenta.
A questão em causa foi colocada no âmbito de um inquérito em que se perguntava, também, qual o número de professores que entregaram objectivos, o dos que os não entregaram, o dos que requereram avaliação científico-pedagógica e avaliador do próprio grupo disciplinar e ainda o daqueles que pediram dispensa de avaliação. E foi entendida por Isabel Le Guê, que este mês foi escolhida para porta-voz dos 212 presidentes dos conselhos executivos que contestam a avaliação dos professores, como “uma forma de pressão”.
“Que relevância tem a posição da Comissão Executiva em relação aos que não entregaram os objectivos individuais? Infelizmente, só posso interpretar a pergunta como uma manobra intimidatória, como forma de levar os presidentes dos conselhos executivos a agirem – não com o propósito que devia ter qualquer avaliação, a de melhorar o desempenho dos avaliados – mas sim por medo de serem prejudicados”, reagiu ontem Isabel Le Guê.
Maria do Rosário Gama, que faz parte do grupo dos 212 professores, frisou hoje que a pergunta “só podia ser entendida como uma forma de pressão” e disse-se “muito satisfeita por se tratar de um lapso”. “Nunca senti qualquer forma de pressão por parte desta direcção regional e estava extremamente surpreendida”, afirmou.
3 comentários:
Caro Fernando, tendo enviado um mail para o endereço que me forneceu no meu blogue fernando.oliveira.martins@gmail.com, e não tendo obtido qualquer resposta, peço desde já desculpa pelo abuso de novamente o contactar num post com um assunto completamente díspare, mas tal se deve ao receio de haver lapso no seu endereço. Será possível confirmá-lo, por favor?
Obrigada e cumprimentos.
Essa é muito boa! Então onde está o mal dos órgãos de gestão darem informações objectivas à tutela? Estamos em auto-gestão ou em processo revolucionário em curso!
Caro anónimo: Não percebeu, é burro ou quer que lhe faça um desenho?
Enviar um comentário