quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Notícia no Público - GREVE

Luta contra política do Ministério da Educação
Plataforma sindical dos professores apela à participação na greve de amanhã
02.12.2008 - 17h49 Lusa

A Fenprof garante que a classe está unida nos seus objectivos

A plataforma sindical dos professores, que foi hoje recebida pelo Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, apelou à participação dos docentes na greve de amanhã e garantiu que está unida na luta contra a política do Ministério da Educação.

"Queria deixar claro que a plataforma dos professores está unida, que a plataforma sindical dos professores não tem dúvidas de que é preciso de que os professores façam uma das suas maiores greves de sempre", disse o porta-voz da Plataforma e dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, à saída da reunião.

O dirigente sindical negou "divergências internas dentro da plataforma", como noticiaram alguns meios de comunicação nos últimos dias, destacando que esta estrutura representa um conjunto de sindicatos em que "todos têm direito a ter a sua opinião". "Agora, no que não há divisão, não há dúvidas, não há opiniões contrárias umas das outras é que as 11 organizações sindicais de professores que estão na plataforma estão unidas na greve de professores de amanhã”, disse.

Mário Nogueira admitiu que "greve vai afectar a vida de milhares de famílias, mas salientou "que são 150 mil os professores cuja vida tem vindo a ser afectada por este governo". "A nossa expectativa é de que vai ser uma greve em que praticamente todos os professores vão participar", disse, acrescentando estar convencido de que, "depois da greve de quarta-feira, o ME não pode continuar com a sua posição intransigente, inflexível e anti-negocial".

"O ME tem um discurso de negociação e depois, na mesa da negociação, veta a possibilidade de discutir sequer a possibilidade de suspender o modelo. Ou seja, há disponibilidade do ME para negociar desde que seja o que o ME quiser fazer lei", considerou. Segundo Nogueira, a reunião de hoje com o Provedor da Justiça "vem no seguimento de outras com partidos políticos" para passar "preocupações relativamente à situação de grande instabilidade e conflito instalada nas escolas" e ainda questões que têm a ver "com aspectos jurídicos do modelo de avaliação e até com a sua constitucionalidade".

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