1) A unidade constrói-se em torno de princípios democráticos e no respeito da igualdade e da paridade de todos os movimentos de professores.
2) O movimento em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência esteve sempre aberto à colaboração institucional com todos os movimentos, entidades, sindicatos, partidos políticos e professores empenhados em contribuir para o reforço da unidade da luta contra a política educativa do M.E, em prol da revisão do ECD e por uma gestão democrática da escola pública .
3) A APEDE e o MUP marcaram para Leiria, sem qualquer qualquer informação prévia ou pedido de colaboração, um Encontro Nacional de Escolas em Luta. Não informaram, também, sobre os objectivos da reunião, nem se referiram ao teor da agenda. E apenas endereçaram um convite a 26 de Novembro, muito tempo depois de terem pedido a sala.
4)Consideramos que os movimentos, quaisquer que sejam, não representam escolas, nem devem representar, tanto mais que estas são instituições com órgãos próprios, muitos dos quais têm estado ao lado dos professores na sua luta contra a actual política educativa, como aliás acontece em diversas escolas, nomeadamente, de Coimbra e de Leiria.
5) Não defendemos divisões, nem pretendemos protagonismos hegemónicos. Os movimentos apenas existem para servir os professores e apoiar a sua luta.
6)Estamos abertos a participar em reuniões ou plataformas, desde que as mesmas resultem de princípios e objectivos acordados entre todos os intervenientes.
7) É precisamente porque "todos somos poucos nesta causa comum", conforme reconhecem o MUP e a APEDE, que devemos respeitar princípios de democraticidade na organização de eventos e na definição de formas de luta.
2) O movimento em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência esteve sempre aberto à colaboração institucional com todos os movimentos, entidades, sindicatos, partidos políticos e professores empenhados em contribuir para o reforço da unidade da luta contra a política educativa do M.E, em prol da revisão do ECD e por uma gestão democrática da escola pública .
3) A APEDE e o MUP marcaram para Leiria, sem qualquer qualquer informação prévia ou pedido de colaboração, um Encontro Nacional de Escolas em Luta. Não informaram, também, sobre os objectivos da reunião, nem se referiram ao teor da agenda. E apenas endereçaram um convite a 26 de Novembro, muito tempo depois de terem pedido a sala.
4)Consideramos que os movimentos, quaisquer que sejam, não representam escolas, nem devem representar, tanto mais que estas são instituições com órgãos próprios, muitos dos quais têm estado ao lado dos professores na sua luta contra a actual política educativa, como aliás acontece em diversas escolas, nomeadamente, de Coimbra e de Leiria.
5) Não defendemos divisões, nem pretendemos protagonismos hegemónicos. Os movimentos apenas existem para servir os professores e apoiar a sua luta.
6)Estamos abertos a participar em reuniões ou plataformas, desde que as mesmas resultem de princípios e objectivos acordados entre todos os intervenientes.
7) É precisamente porque "todos somos poucos nesta causa comum", conforme reconhecem o MUP e a APEDE, que devemos respeitar princípios de democraticidade na organização de eventos e na definição de formas de luta.
8 comentários:
Feio, muito feio.
Afinal quem divide?!?!? se é um encontro de escolas de todo o país, porquê o colocar-se à parte? gesto de prima-dona melindrada?! desejo de se destacar dos restantes?! que feio vos/nos (professores) fica.
Profundamente lamentável
Cara colega:
A sala foi pedida em nosso nome, sem nos dizerem nada. Logo que soubemos contactámos a APEDE, que demorou mais de 15 dias a enviar um convite. Não sabemos o que de facto se irá passar ou fazer na reunião e não passamos cheques em branco a ninguém...
PS - Já percebeu por que motivo a PROmova também ainda não tinha referido este encontro...?
A vossa resposta contém alguns equívocos que importa esclarecer:
- O facto de a APEDE e o MUP terem marcado o Encontro Nacional de Escolas em Luta na cidade de Leiria deve-se a motivos puramente conjunturais, que se prendem com o carácter relativamente central da cidade em termos geográficos e com a facilidade da obtenção de um espaço para a realização do Encontro. Na verdade, Coimbra foi a cidade em que tínhamos pensado inicialmente para concretizar esta iniciativa. Considero, no entanto, estranho que esperassem, da nossa parte, uma informação prévia sobre os objectivos da reunião ou sobre o teor da sua agenda. Não consigo encontrar justificação para essa vossa expectativa a não ser o facto de trabalharem em... Leiria. Ficamos então à espera que, nalguma oportunidade em que o vosso movimento tenha iniciativas agendadas para as Caldas da Rainha, para Sintra, para Barcelos ou Famalicão (lugares onde a APEDE tem núcleos importantes), nos informem previamente sobre as finalidades das mesmas.
- Concordamos que os movimentos não representam escolas. Precisamente por isso é que lançámos esta iniciativa que, pelos vistos, foi mal interpretada por vocês. É que o nosso apelo foi justamente no sentido de que cada escola enviasse dois representantes ao Encontro. E várias escolas, de norte a sul do país, fizeram-no. Não nos pretendemos substituir a elas. Bem pelo contrário: queremos apenas contribuir para que as escolas se articulem, autonomamente, numa escala mais abrangente. Nada mais do que isso.
- Também não consigo entender a alusão aos «protagonismos hegemónicos». Teria sido possível, e fácil, promover esta iniciativa sem contactar qualquer dos outros movimentos. Afinal, é isso que a maioria dos movimentos tem feito quando lança as suas iniciativas. Vocês, porventura, têm convidado os outros movimentos a participar em tudo o que têm feito? E nós ficamos aborrecidos com isso? Não, pois não? Em contrapartida, a APEDE e o MUP convidaram, com bastante antecedência, todos os movimentos que se têm destacado na luta dos professores a integrar este Encontro, apesar de o mesmo se dirigir prioritariamente às escolas e não aos movimentos. Dos cinco movimentos que convidámos, três responderam positivamente e vão participar. O PROmova ainda não deu resposta e, até agora, só vocês reagiram negativamente. No Encontro, tencionamos que cada escola tenha um voto e que cada movimento presente tenha um voto. É isso que a APEDE e o MUP valem neste primeiro Encontro Nacional de Escolas em Luta: um voto cada. Esse voto poderia também ser vosso. Escolheram não o ter.
Com os melhores cumprimentos,
Mário Machaqueiro
Caro Mário:
Antes de lhe responder, a PROmova já aceitou o vosso convite...?
Há uns meses o Ilídio Trindade e eu própria (MUP) fizemos um apelo muito publicitado a todos os movimentos de professores, blogueres, professores com reconhecidos créditos firmados na defesa do sector da Educação para nos reunirmos. Foram enviados (inclusivé) convites específicos via mails a todos os movimentos de professores, inclusivé a este movimento de Leiria, que nem sequer se deu ao trabalho de uma simples resposta aos colegas. Refiro que a APEDE e o MEP foram os únicos movimentos que responderam a este repto do MUP. A partir desse momento, como é público, estes 3 movimentos mantêm uma colaboração preciosa.
O Promova prefere igualmente manter uma postura de funcionar por si, o que respeitamos.
Colaboramos e articulamo-nos, simplesmente, com quem o quer fazer. Não tem sido o V/ caso. Tem sido o caso da APEDE.
Ana Henriques (MUP)
Cara Ana Henriques:
Nós, em Leiria, achamos que a pluralidade de opiniões é boa e que a unidade só interessa se trouxer alguma coisa à nossa luta. Não estamos nisto para obter dividendos pessoais e representamos os que comparecem nas nossas reuniões e actividades.
Quanto a tentativas de unir esforços, se calhar não se lembra de uma reunião em Lisboa no dia 8 de Março de 2008 e de quem a solicitou...
Quanto à nossa decisão de não nos fazermos representar na Reunião de sábado passado, foi uma decisão colectiva, discutida em duas reuniões de representantes de Escolas e numa Reunião Plenária de docentes da região. A democracia faz-se nestes pequenos gestos - não entendemos como alguns que só se representam a si próprios vão a estas coisas e como uma (ou várias...) Escolas estão representadas quando ninguém o decidiu democraticamente.
Quanto a metodologia de trabalho, escolha do local e outros aspectos deste encontro, prefiro não os criticar aqui para não dividir ainda mais os professores - mas, se tiver de ser, para aclarar alguns aspectos bizarros desta situação, não hesitarei.
Vocês defendem o quê, afinal?
Ainda não vi nada, nem de iniciativa nem de colaboração.
Se quer que lhe responda, primeiro identifique-se...
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