Pais exigem serviços mínimos em greves e ameaçam recorrer a tribunais
19.01.2009 - 18h16 Lusa
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) ameaçou hoje recorrer aos tribunais para que sejam convocados serviços mínimos em futuras greves de professores, de forma a evitar que as escolas encerrem. Albino Almeida frisou não existir nenhuma razão para justificar o fecho de estabelecimentos de ensino, uma vez que o funcionamento não é apenas assegurado por docentes, mas também por funcionários e auxiliares, que não estão em greve.
"A Confap tomará medidas para que serviços como o refeitório e a guarda das crianças continuem a funcionar em futuras greves de professores, nem que para isso tenha de recorrer ao Tribunal Constitucional", afirmou, considerando que é preciso definir, do ponto de vista legal, quais os serviços mínimos que devem ser assegurados no sector da Educação. Para Albino Almeida, ao provocarem o encerramento de escolas, as greves de professores tornam-se "atentatórias dos interesses dos alunos e até dos seus direitos mais elementares, como comer" no refeitório.
"O direito dos professores à greve não pode colidir com o direito dos alunos e das suas famílias. Espero que as organizações sindicais tenham a lucidez de não marcar mais nenhuma greve para este ano lectivo porque a escola pública fica seriamente ameaçada se se continuar por este caminho, de realizar uma greve por mês", afirmou.
Um estabelecimento de ensino pode estar encerrado e não ter 100 por cento de adesão se o conselho executivo considerar que o elevado número de professores em greve não garante condições de segurança para os alunos. No entanto, pode dar-se também a situação contrária, mantendo-se a escola aberta e a funcionar só com auxiliares, estando todos os docentes ausentes.
Os professores voltaram hoje à greve, menos de dois meses depois da última paralisação nacional, a 3 de Dezembro, que contou com uma adesão que atingiu os 94 por cento, segundo os sindicatos, tendo chegado aos 66,7 por cento, de acordo com o ME.
Na última paralisação, cerca de um terço dos estabelecimentos de ensino fecharam portas, um número que não foi ainda divulgado relativamente à greve de hoje, apesar de os sindicatos estimarem uma adesão de 90 por cento. A Plataforma Sindical de Professores assegura que a adesão a esta greve repete os valores históricos registados em Dezembro, mas o Ministério da Educação (ME) acredita que este protesto será "significativamente inferior", não tendo ainda revelado dados oficiais.
in Público - ler notícia
NOTA: A este senhor, cuja pseudo-associação é subsidiada (em outros tempos usava-se outra palavra...) a 93% pelo Ministério da Educação, vale tudo para não pôr o carcanhol em causa (mesmo que depois um Tesoureiro se entusiasme e se engane nas contas da CONFAP em dezenas de milhares de euros...).
A assumpção da Escola a tempo inteiro, gigantesco depósito de crianças (para quando a Escola 24 sobre 24 horas e 7 dias de semana...?) por parte de quem deveria defender os pais a terem direito a estar com os filhos, enoja-me.
Eu sei que escravos a tempo inteiro implicará escolas a tempo inteiro, que a destruição da Escola Pública criará cidadãos de segunda aptos para todo o trabalho e sem queixumes - mas que venha o Pai da Naçom aceitar o jugo e a canga, ao mesmo tempo que ameaça os professores, parece-me um bocadinho demais...
19.01.2009 - 18h16 Lusa
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) ameaçou hoje recorrer aos tribunais para que sejam convocados serviços mínimos em futuras greves de professores, de forma a evitar que as escolas encerrem. Albino Almeida frisou não existir nenhuma razão para justificar o fecho de estabelecimentos de ensino, uma vez que o funcionamento não é apenas assegurado por docentes, mas também por funcionários e auxiliares, que não estão em greve.
"A Confap tomará medidas para que serviços como o refeitório e a guarda das crianças continuem a funcionar em futuras greves de professores, nem que para isso tenha de recorrer ao Tribunal Constitucional", afirmou, considerando que é preciso definir, do ponto de vista legal, quais os serviços mínimos que devem ser assegurados no sector da Educação. Para Albino Almeida, ao provocarem o encerramento de escolas, as greves de professores tornam-se "atentatórias dos interesses dos alunos e até dos seus direitos mais elementares, como comer" no refeitório.
"O direito dos professores à greve não pode colidir com o direito dos alunos e das suas famílias. Espero que as organizações sindicais tenham a lucidez de não marcar mais nenhuma greve para este ano lectivo porque a escola pública fica seriamente ameaçada se se continuar por este caminho, de realizar uma greve por mês", afirmou.
Um estabelecimento de ensino pode estar encerrado e não ter 100 por cento de adesão se o conselho executivo considerar que o elevado número de professores em greve não garante condições de segurança para os alunos. No entanto, pode dar-se também a situação contrária, mantendo-se a escola aberta e a funcionar só com auxiliares, estando todos os docentes ausentes.
Os professores voltaram hoje à greve, menos de dois meses depois da última paralisação nacional, a 3 de Dezembro, que contou com uma adesão que atingiu os 94 por cento, segundo os sindicatos, tendo chegado aos 66,7 por cento, de acordo com o ME.
Na última paralisação, cerca de um terço dos estabelecimentos de ensino fecharam portas, um número que não foi ainda divulgado relativamente à greve de hoje, apesar de os sindicatos estimarem uma adesão de 90 por cento. A Plataforma Sindical de Professores assegura que a adesão a esta greve repete os valores históricos registados em Dezembro, mas o Ministério da Educação (ME) acredita que este protesto será "significativamente inferior", não tendo ainda revelado dados oficiais.
in Público - ler notícia
NOTA: A este senhor, cuja pseudo-associação é subsidiada (em outros tempos usava-se outra palavra...) a 93% pelo Ministério da Educação, vale tudo para não pôr o carcanhol em causa (mesmo que depois um Tesoureiro se entusiasme e se engane nas contas da CONFAP em dezenas de milhares de euros...).
A assumpção da Escola a tempo inteiro, gigantesco depósito de crianças (para quando a Escola 24 sobre 24 horas e 7 dias de semana...?) por parte de quem deveria defender os pais a terem direito a estar com os filhos, enoja-me.
Eu sei que escravos a tempo inteiro implicará escolas a tempo inteiro, que a destruição da Escola Pública criará cidadãos de segunda aptos para todo o trabalho e sem queixumes - mas que venha o Pai da Naçom aceitar o jugo e a canga, ao mesmo tempo que ameaça os professores, parece-me um bocadinho demais...
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