O que tem o mérito a ver com as quotas?
O conceito ridículo de que um professor (um funcionário, um aluno e, porque não, um político…) só pode ter uma avaliação de “excelente” se existir quota administrativa para tal, é um contra-senso de tal ordem que só pode ter sido lançado à custa da crença da tutela de que todos nós somos acéfalos.
Uma coisa é avaliar o mérito, usando essa avaliação para premiar (e em alguns casos extremos, penalizar) a situação profissional de um indivíduo. Outra coisa é a constatação (que eu aceito) que não há dinheiro para pagar a todos os que atinjam os escalões de topo. Esta questão é complexa e não é cortando a talhe de foice, metendo tudo num mesmo saco mal amanhado que se resolve.
Não podemos esquecer ainda que, no caso dos professores, a carreira é relativamente horizontal ou seja, todos têm basicamente as mesmas funções e responsabilidades, não existindo muitos cargos de hierarquia vertical. Não é por acaso que o ME cozinhou esta divisão vertical, entre professores titulares e professores, na tentativa de legitimar uma avaliação deste tipo.
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Reunião organizada pela CDEP com a presença de dirigentes sindicais e representantes dos movimentos dos professores. 6ª. Feira, dia 9/Jan, às 18:30 no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras. Mais informações aqui:
http://escolapublica2.blogspot.com/2009/01/reunio-auditrio-da-biblioteca-municipal.html
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