Em respostas às declarações do secretário de Estado da Educação
Autarca de Constância alerta para desadequação dos centros escolares a eventual fusão de ciclos
21.05.2008 - 18h16 Lusa
O presidente da Câmara Municipal de Constância disse hoje ser "de bradar aos céus" a admissão da fusão dos primeiro e segundo ciclos pelo mesmo Ministério que tem aprovado e homologado a construção dos centros escolares.
António Mendes (CDU) reagia a declarações do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, que ontem apontou para a próxima legislatura a eventual fusão dos 1º e 2º ciclos desde que assegurado um "razoável consenso" para a concretização da medida.
"Em que país vivo? Há muitos municípios com cartas educativas aprovadas e homologadas pelo Ministério da Educação, com centros escolares concebidos apenas para acolherem salas do pré-escolar e do primeiro ciclo", disse, questionando o sentido de se "gastarem milhões sem sabermos muito bem o que estamos a fazer".
O autarca afirmou não querer pôr em causa o estudo do Conselho Nacional de Educação, que aponta para a fusão dos dois primeiros ciclos do ensino básico, criando um ciclo de seis anos, defendendo que, se essa é a opção, então "é preferível suspender e avançar com projectos que prevejam essa situação".
Para António Mendes, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) "deve tomar uma posição" sobre este assunto.
António José Ganhão, presidente da Câmara Municipal de Benavente e vice-presidente da ANMP com o pelouro da Educação, sublinhou que o parecer do CNE não passa de uma recomendação que o Governo pode seguir ou não.
Contudo, a admissão dessa possibilidade pelo secretário de Estado da Educação parece revelar "não haver acordo entre as palavras e os actos", disse, pedindo "ponderação" a quem toma decisões. A eventual adopção da medida agora proposta irá mexer com todo o planeamento da rede escolar que está a ser feito, advertiu.
in Público - ler notícia
Autarca de Constância alerta para desadequação dos centros escolares a eventual fusão de ciclos
21.05.2008 - 18h16 Lusa
O presidente da Câmara Municipal de Constância disse hoje ser "de bradar aos céus" a admissão da fusão dos primeiro e segundo ciclos pelo mesmo Ministério que tem aprovado e homologado a construção dos centros escolares.
António Mendes (CDU) reagia a declarações do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, que ontem apontou para a próxima legislatura a eventual fusão dos 1º e 2º ciclos desde que assegurado um "razoável consenso" para a concretização da medida.
"Em que país vivo? Há muitos municípios com cartas educativas aprovadas e homologadas pelo Ministério da Educação, com centros escolares concebidos apenas para acolherem salas do pré-escolar e do primeiro ciclo", disse, questionando o sentido de se "gastarem milhões sem sabermos muito bem o que estamos a fazer".
O autarca afirmou não querer pôr em causa o estudo do Conselho Nacional de Educação, que aponta para a fusão dos dois primeiros ciclos do ensino básico, criando um ciclo de seis anos, defendendo que, se essa é a opção, então "é preferível suspender e avançar com projectos que prevejam essa situação".
Para António Mendes, a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) "deve tomar uma posição" sobre este assunto.
António José Ganhão, presidente da Câmara Municipal de Benavente e vice-presidente da ANMP com o pelouro da Educação, sublinhou que o parecer do CNE não passa de uma recomendação que o Governo pode seguir ou não.
Contudo, a admissão dessa possibilidade pelo secretário de Estado da Educação parece revelar "não haver acordo entre as palavras e os actos", disse, pedindo "ponderação" a quem toma decisões. A eventual adopção da medida agora proposta irá mexer com todo o planeamento da rede escolar que está a ser feito, advertiu.
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