"Há muitos espaços de intervenção nas escolas", MLR dixit. Só se for a preencher papéis!
MLR foi igual a si mesma na entrevista de ontem, na TVI. Ficou a bailar na minha cabeça uma das suas frases mais repetidas: "há muitos espaços de intervenção nas escolas". Esta frase faz parte da cassete de MLR. Vamos, então, desmontá-la.
1. Os 3 anos de consulado de MLR à frente do ME aumentaram a carga horária da maioria dos docentes, havendo, em muitos casos, docentes com 50horas de trabalho semanal.
2. Obrigaram os docentes a assegurar as aulas de substituição, tornando quase impossível que um professor falte ainda que seja para ir a um funeral, por estar doente ou para assistir a um familiar doente. Assim é, porque a pressão dos colegas é muito grande sobre quem falta. Convém lembrar que as aulas do professor que faltou vão sobrecarregar um colega.
3. Obrigaram muitos professores a elaborar provas de recuperação atrás de provas de recuperação para evitar a retenção dos alunos absentistas, criando um mecanismo de pressão no sentido da progressão automática mesmo para os alunos que não põem os pés na escola.
4. Obrigaram os professores a fazer relatórios atrás de relatórios, actas atrás de actas em consequência do aumento do trabalho burocrático imposto pelas sucessivas actualizações e revisões de projectos educativos, regulamentos internos, projectos curriculares de escola, projectos curriculares de turma, planos de recuperação de alunos, testes intermédios e preenchimento de fichas de avaliação de desempenho.
5. Reduziram o número de representantes dos professores no órgão principal de tomada de decisões: o conselho geral.
6. Acabaram com a possibilidade de os professores elegerem os seus representantes no Conselho Pedagógico.
Como é que MLR pode continuar a dizer que há muitos espaços de intervenção nas escolas?
MLR foi igual a si mesma na entrevista de ontem, na TVI. Ficou a bailar na minha cabeça uma das suas frases mais repetidas: "há muitos espaços de intervenção nas escolas". Esta frase faz parte da cassete de MLR. Vamos, então, desmontá-la.
1. Os 3 anos de consulado de MLR à frente do ME aumentaram a carga horária da maioria dos docentes, havendo, em muitos casos, docentes com 50horas de trabalho semanal.
2. Obrigaram os docentes a assegurar as aulas de substituição, tornando quase impossível que um professor falte ainda que seja para ir a um funeral, por estar doente ou para assistir a um familiar doente. Assim é, porque a pressão dos colegas é muito grande sobre quem falta. Convém lembrar que as aulas do professor que faltou vão sobrecarregar um colega.
3. Obrigaram muitos professores a elaborar provas de recuperação atrás de provas de recuperação para evitar a retenção dos alunos absentistas, criando um mecanismo de pressão no sentido da progressão automática mesmo para os alunos que não põem os pés na escola.
4. Obrigaram os professores a fazer relatórios atrás de relatórios, actas atrás de actas em consequência do aumento do trabalho burocrático imposto pelas sucessivas actualizações e revisões de projectos educativos, regulamentos internos, projectos curriculares de escola, projectos curriculares de turma, planos de recuperação de alunos, testes intermédios e preenchimento de fichas de avaliação de desempenho.
5. Reduziram o número de representantes dos professores no órgão principal de tomada de decisões: o conselho geral.
6. Acabaram com a possibilidade de os professores elegerem os seus representantes no Conselho Pedagógico.
Como é que MLR pode continuar a dizer que há muitos espaços de intervenção nas escolas?
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