sábado, 22 de novembro de 2008

conselho de ministros extraordinário

Vi a conferência de imprensa resultante de um conselho de ministros extraordinário, veja-se lá a corrosibilidade da coisa, dedicado em exclusivo ao modelo de avaliação do desempenho dos professores.

Pela minha parte, e vi com toda a atenção a argumentação exibida, estou no mesmo sítio em que estava. Reparei na intenção desesperada e salvífica da coisa, mas verifico a introdução de mais ingredientes dirigidos ao confusionismo: bastará ler com atenção as propostas do ministério da Educação.

No que ao "perfil funcional" do professor previsto pelo modelo de avaliação (e pode consultar-se outras entradas deste blogue onde o assunto é falado até ao exaustão) continua quase tudo na mesma: faz-se uma ligeira inflexão na evidente impossibilidade de se considerar os resultados escolares dos alunos.

A ministra acentuou: em relação ao fundamental nada muda, são apenas ajustamentos. E da ponta do iceberg (o modelo de avaliação do desempenho) o fundamental foi isto. De cotas na avaliação, do estabelecimento de vagas e dos professores titulares nem uma palavra.

Poderia ter-se dito: o nosso desespero e desorientação assenta na questão financeira.

Por mais pesada que seja a pedra, ela mover-se-á.


in Blog correntes - post de Paulo Prudêncio

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