domingo, 2 de novembro de 2008

É preciso resistir nas nossas Escolas...


O post anterior mostra apenas um exemplo como é possível resistir à montanha de papelada inútil (que nos impede de dar aulas e nos leva à insanidade e à inacção...) a que deram o nome de avaliação dos docentes.

Cada um de nós tem a obrigação moral de resistir, de todas as formas, à aplicação de uma Lei que considera injusta e de usar todos os aspectos legais contemplados na legislação para impedir a sua efectiva entrada em vigor. É isso o que estão a fazer algumas Escolas na nossa região e muitas mais noutros locais.

Mas, afinal, o que podemos perder? Nada, rigorosamente nada - pior do que estamos é impossível! Não vemos aumentos há quantos anos? Ficar congelados? Processos disciplinares? Tudo isso são feijões, até porque a razão nos assiste e quem não deve não teme.

Certos colegas acham que se não avaliarem prejudicam os docentes avaliandos, o que não é verdade... Outros (e estão no seu direito...) acham que agora estão acima dos reles professores e, de cátedra, tentam impor a sua visão da Escola, da arte de ensinar e da 9ª Arte (a Burocracia...) de fazer montanhas de papeis inúteis, amontoados em gigantescos armários no fundo de um corredor escuro de qualquer Escola. Outros acham que finalmente lhes deram valor e que os pequenos fuhrers que havia dentro deles podem finalmente desabrochar. Finalmente alguns docentes estão a olhar para o cargo de Director (ou será Reitor...?) com tanto interesse que parece que, afinal, Salazar e Marcello nunca morreram...

A todos estes temos de, metodicamente, explicar que vivemos em Democracia, que a Constituição e a Lei de Bases do Sistema Educativa nos obrigam (embora a Ministra da Educação não perceba isso) a uma Escola Democrática.

Gostaríamos ainda de publicar outros abaixo-assinados e decisões de RGP's de Escolas, para que os mais medrosos percebam que não estão sós e que, se um único vime verga e parte quando forçado, o feixe que todos somos é inquebrável...!

Venham eles!

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