Conselho das Escolas pede suspensão da avaliação
O presidente do Conselho das Escolas (CE) considerou hoje que o modelo de avaliação de desempenho dos professores não pode ser mantido «tal como está», defendendo que o mesmo deve ser suspenso ou sofrer alterações
«Não se pode manter este modelo tal como está. Esta situação é insustentável e foi geradora deste clima tenso que se vive nas escolas», disse à Lusa Álvaro Almeida dos Santos no final de uma reunião com a ministra da Educação sobre a avaliação de desempenho dos professores.
Questionado pela Lusa sobre se a solução para o impasse reside na suspensão da avaliação de desempenho ou em alterações ao modelo, o responsável admitiu as duas possibilidades, escusando-se, no entanto, a adiantar que tipo de mudanças terão de ser introduzidas para viabilizar o processo.
Em declarações à Lusa, o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação, que representa os conselhos executivos das escolas, confirmou que o CE aprovou por maioria na segunda-feira uma deliberação a pedir a suspensão do processo de avaliação de desempenho, mas afirmou que o documento não foi entregue hoje à ministra da Educação.
«Não entregámos o documento. A deliberação do Conselho das Escolas foi anunciada na comunicação social e, perante isso, não havia necessidade de entregar um documento que já é do conhecimento público», explicou.
Afirmando não crer que Maria de Lurdes Rodrigues «esteja disposta a suspender o processo», Álvaro Almeida dos Santos considerou que «não adiantará dizer à senhora ministra: não faça [a avaliação]».
Assim, na reunião tida hoje com o Ministério da Educação, o Conselho das Escolas manifestou disponibilidade para «ajudar a encontrar soluções» para o impasse, sublinhando não concordar com «a manutenção deste modelo de avaliação, tal como está».
«Fui comunicar à ministra que as escolas estão com muitas dificuldades, que se vive um ambiente tenso e que a avaliação corre o risco de se tornar um fim em si mesmo em vez de um instrumento para melhorar a Educação. Penso que, perante isto, a ministra terá que tomar alguma posição», afirmou, recusando-se a adiantar que tipo de soluções ou propostas foram discutidas hoje com Maria de Lurdes Rodrigues.
Afirmando não estar «nem confiante, nem pessimista» relativamente à possibilidade de ser alcançado um entendimento no que diz respeito ao processo de avaliação, Álvaro Almeida dos Santos sublinhou que, caso não haja acordo com os sindicatos, «cabe ao ministério desbloquear a situação».
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O presidente do Conselho das Escolas (CE) considerou hoje que o modelo de avaliação de desempenho dos professores não pode ser mantido «tal como está», defendendo que o mesmo deve ser suspenso ou sofrer alterações
«Não se pode manter este modelo tal como está. Esta situação é insustentável e foi geradora deste clima tenso que se vive nas escolas», disse à Lusa Álvaro Almeida dos Santos no final de uma reunião com a ministra da Educação sobre a avaliação de desempenho dos professores.
Questionado pela Lusa sobre se a solução para o impasse reside na suspensão da avaliação de desempenho ou em alterações ao modelo, o responsável admitiu as duas possibilidades, escusando-se, no entanto, a adiantar que tipo de mudanças terão de ser introduzidas para viabilizar o processo.
Em declarações à Lusa, o presidente deste órgão consultivo do Ministério da Educação, que representa os conselhos executivos das escolas, confirmou que o CE aprovou por maioria na segunda-feira uma deliberação a pedir a suspensão do processo de avaliação de desempenho, mas afirmou que o documento não foi entregue hoje à ministra da Educação.
«Não entregámos o documento. A deliberação do Conselho das Escolas foi anunciada na comunicação social e, perante isso, não havia necessidade de entregar um documento que já é do conhecimento público», explicou.
Afirmando não crer que Maria de Lurdes Rodrigues «esteja disposta a suspender o processo», Álvaro Almeida dos Santos considerou que «não adiantará dizer à senhora ministra: não faça [a avaliação]».
Assim, na reunião tida hoje com o Ministério da Educação, o Conselho das Escolas manifestou disponibilidade para «ajudar a encontrar soluções» para o impasse, sublinhando não concordar com «a manutenção deste modelo de avaliação, tal como está».
«Fui comunicar à ministra que as escolas estão com muitas dificuldades, que se vive um ambiente tenso e que a avaliação corre o risco de se tornar um fim em si mesmo em vez de um instrumento para melhorar a Educação. Penso que, perante isto, a ministra terá que tomar alguma posição», afirmou, recusando-se a adiantar que tipo de soluções ou propostas foram discutidas hoje com Maria de Lurdes Rodrigues.
Afirmando não estar «nem confiante, nem pessimista» relativamente à possibilidade de ser alcançado um entendimento no que diz respeito ao processo de avaliação, Álvaro Almeida dos Santos sublinhou que, caso não haja acordo com os sindicatos, «cabe ao ministério desbloquear a situação».
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