quinta-feira, 6 de março de 2008

Estratégia da supressão da memória...

FORAM ATINGIDOS OS LIMITES DO CINISMO

"Perante a crescente onda de contestação, os governantes não se interrogam sobre as razões de ser de tal facto (bem as conhecem!), usam a estratégia da supressão da memória: apagar os factos como se nada tivesse acontecido."

(...)
Que significado têm as afirmações da Senhora Ministra da Educação quando afirmou que tinha perdido os professores mas conquistado a população? Como é possível esquecer que os professores também são população? Como é possível esquecer que os professores também são pais? E sobretudo como é possível esquecer ou pretender ocultar que a razão de ser da vida de todo o professor é um trabalho que não é maquinal mas existencial, que os professores têm como preocupação primeira o desenvolvimento integral do ser humano e que a sua competência é justamente essa?
José Jorge T. Mendonça

3 comentários:

Anónimo disse...

Partindo do principio que o Dr Fernando José Rodrigues é aquele que eu conheci e que foi meu "chefe", queria dizer que, a supressão da memória foi feita antes de o ser na Ex URSS, nos Estados Unidos com soldados que estiveram no Vietnam. Não estamos num sitio nem no outro. O cinismo é aquilo que Cavaco Silva faz com a sua memória de 10 anos de governo e que hoje quer diálogo bom senso e entendimento, mas quando 1º atirou a cavalaria toda contra os alunos do secundário em frente da Assembleia da Républica.
O contrário de cinismo é ver marchas de professores com garrafas de cerveja na mão!Será que vi mal os era para substituir as velas?
Helder Soares,ex docente, aposentado por sua vontade, por desacordo com um despacho da Ministra Manuela Ferreira Leite, em que ficam nos cofres do estado mais de 700 euros mensais a que tinha direito.
Ps: Se não é o Dr Fernando José Rodrigues que conheci peço desculpa de incomodar. Nunca em 24 meses de guerra colonial em que estive dei uma bala que fosse ao "inimigo"

Em defesa da Escola Publica disse...

Caro amigo,
Sou eu mesmo, Helder.
Nas marchas onde participei nunca, repito, nunca vi ninguém com garrafas de cerveja na mão.

Mas não devemos é esquecer tudo isso a que te referes. E como deves saber, as situações hoje na Escola são muito gravosas. Tal como tu ( a quem uma ministra tirou dinheiro sem dar mais cavaco!) há hoje muitos colegas "congelados" ad eternum. E que continuam na escola, a tentar lutar pela dignidade.

Pedia-te, como amigo, porque afinal estamos do mesmo lado, que dirigisses a tua capacidade de reacção para este lado.Ajuda-nos nesta luta. Dá de ti aquilo que sabes que pode transformar. Se houve garrafas, vamos fazer com que elas não existam. Vamos fazer bem feito aquilo que, porventura, esteja mal feito.

Precisamos de ti. Um a mais, é sempre um a mais.

O meu mail é fernando_j_s_rodrigues@hotmail.com

Já nem me lembrava que tinha sido teu "chefe":-) Lembrava-me era do Presidente de Conselho Directivo, eficiente e capaz que sempre foste.

Um abraço, aquele abraço

FJR

Em defesa da Escola Publica disse...

Retifico: Um mais, é sempre mais um que nos faz falta.