Como nos escreveu Maria Amélia Campos, a escola pública não é hoje uma escola de elites, mas de massas, que se pretende integradora e inclusiva. Muitas vezes, acabam por ser os professores a procurar corrigir desvios sociais que não lhes competem, como pagar, do seu bolso, alimentação a alunos com fome.
Os professores não são operários numa linha de montagem, nem a escola é uma fábrica a trabalhar de empreitada numa concorrência desenfreada, para atingir “melhores resultados”, nem tão pouco os alunos são roscas e parafusos, para atarraxar como calha.
Há um enorme aventureirismo nas medidas que o governo quer impor à força. Não se podem decalcar reformas educativas de outros sistemas para o nosso, sem primeiro as estudar e fasear.
Mas eles não entendem, nem querem entender. Estão convencidos que são o Estado, que são a Lei, que são a Escola. Ainda não perceberam que não têm nenhum “mandato divino” para exercer o Poder em nome do Povo.
Os protestos sucedem-se. Nunca nenhum governo democrático conseguiu provocar tamanha unidade dos docentes contra as suas políticas educativas. Os ataques sistemáticos à dignidade profissional da classe docente, culminando no modelo iníquo de avaliação de desempenho e no novo modelo de gestão, levaram à unidade progressiva dos professores e à tomada de consciência que está em marcha uma “reforma” subordinada a uma agenda política oculta. O principal alvo é a escola pública e a qualidade do ensino, para abrir caminho aos negócios privados, tal como tem vindo a acontecer no sector da saúde.
De nada serve tentarem vender a ideia que os manifestantes são um grupo de comunistas, de radicais que querem “tomar o poder”. De nada serve controlarem as agendas mediáticas para intoxicar a opinião pública. Se tivessem bom senso, evitavam “deitar gasolina para cima da fogueira”, paravam com a política de desvalorização e diabolização da função docente.
É contra isto que os professores se revoltam. É contra isto que os professores se manifestarão em Lisboa no dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher – ou não fosse a classe docente composta maioritariamente por mulheres.
Está em causa a defesa da escola pública, a dignidade dos professores e a necessidade urgente de ser capaz de “ouvir a rua”. Como disse Manuel Alegre no seu Contrato Presidencial, “não há melhoria do sistema educativo sem a participação, o empenhamento e a valorização social e profissional dos educadores e professores”.
in Movimento de Intervenção e Cidadania (criado para apoiar a candidatura à presidência de Manuel Alegre)
Os professores não são operários numa linha de montagem, nem a escola é uma fábrica a trabalhar de empreitada numa concorrência desenfreada, para atingir “melhores resultados”, nem tão pouco os alunos são roscas e parafusos, para atarraxar como calha.
Há um enorme aventureirismo nas medidas que o governo quer impor à força. Não se podem decalcar reformas educativas de outros sistemas para o nosso, sem primeiro as estudar e fasear.
Mas eles não entendem, nem querem entender. Estão convencidos que são o Estado, que são a Lei, que são a Escola. Ainda não perceberam que não têm nenhum “mandato divino” para exercer o Poder em nome do Povo.
Os protestos sucedem-se. Nunca nenhum governo democrático conseguiu provocar tamanha unidade dos docentes contra as suas políticas educativas. Os ataques sistemáticos à dignidade profissional da classe docente, culminando no modelo iníquo de avaliação de desempenho e no novo modelo de gestão, levaram à unidade progressiva dos professores e à tomada de consciência que está em marcha uma “reforma” subordinada a uma agenda política oculta. O principal alvo é a escola pública e a qualidade do ensino, para abrir caminho aos negócios privados, tal como tem vindo a acontecer no sector da saúde.
De nada serve tentarem vender a ideia que os manifestantes são um grupo de comunistas, de radicais que querem “tomar o poder”. De nada serve controlarem as agendas mediáticas para intoxicar a opinião pública. Se tivessem bom senso, evitavam “deitar gasolina para cima da fogueira”, paravam com a política de desvalorização e diabolização da função docente.
É contra isto que os professores se revoltam. É contra isto que os professores se manifestarão em Lisboa no dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher – ou não fosse a classe docente composta maioritariamente por mulheres.
Está em causa a defesa da escola pública, a dignidade dos professores e a necessidade urgente de ser capaz de “ouvir a rua”. Como disse Manuel Alegre no seu Contrato Presidencial, “não há melhoria do sistema educativo sem a participação, o empenhamento e a valorização social e profissional dos educadores e professores”.
in Movimento de Intervenção e Cidadania (criado para apoiar a candidatura à presidência de Manuel Alegre)
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