Um movimento cívico de professores da região de Leiria, que representa 800 docentes, reclamou hoje a suspensão imediata do processo de avaliação dos docentes, recusando a mais recente proposta de alteração do Governo
Em comunicado, o Movimento em Defesa da Escola Pública e da Dignidade da Docência, que realizou uma reunião no último sábado com 240 professores, critica a «tentativa continuada do Ministério da Educação em impor um modelo de avaliação do desempenho, completamente desacreditado, e um novo modelo autocrático de gestão». Na moção, aprovada por unanimidade, o movimento exige a «suspensão do actual processo de avaliação, por injusto, inexequível e burocrático», recusando outros «hipotéticos modelos, ditos mínimos e que apenas se destinam a dividir os professores e a salvaguardar as políticas do Ministério da Educação perante a opinião pública». Para os docentes da região de Leiria, é urgente um «debate nacional para a construção de um modelo de avaliação e de gestão das escolas, que resulte de um forte e amplo consenso político, em prol da qualidade do ensino, da Democracia e do desenvolvimento do país», refere ainda a moção hoje divulgada,
3 comentários:
Colegas: seria interessante que publicassem também os textos de outras tantas não menos respeitadas personalidades que não expressam a opinião que convém. Acho óptimo que façam o que entenderem para lutar contra as políticas do Governo para a Educação mas não digam que é em "defesa da escola pública": 1ª porque parece que até agora a estavam a defender - e ela está mal. Segundo porque é presunção: eu sou professor, defendo a escola pública e por isso mesmo estou de acordo com as políticas do ME.
Parece que anda por aqui alguma "boyada" socretina a queimar os últimos "cartouches".
Alguém que se diz professor e defensor da Escola Pública e que apoia as polÍticas do ME só pode ser uma coisa: BURRO!
Caro colega do primeiro comentário: para dar tiros nos pés já basta uma série de anónimos que agora nos visitam, dizendo ser professores mas esquecendo-se de dizer o nome ou Escola onde trabalham.
Se não gosta da nossa defesa da Escola Pública, vá ao Gabinete de Sua Excelência Ministra da Educação e faça queixa de nós.
Mas não se preocupe, que há para aí mais gente, como o Emídio Rangel, que concorda consigo e com quem lhe pagar mais.
AR - Professor da Escola Correia Mateus - Leiria
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