Professores na rua em protesto espontâneo
Os professores voltaram ontem a sair à rua em protesto com as políticas de Maria de Lurdes Rodrigues. No Porto, na Praça General Humberto Delgado, estiveram cerca de 400 professores que, empunhando lenços brancos, pediram a demissão da ministra da Educação. "Chega de humilhação, com esta ministra não", foi a palavra de ordem mais ouvida.
A manifestação foi convocada por sms, e-mails e blogues. Nenhuma estrutura sindical esteve oficialmente ligada ao protesto, que surgiu de forma espontânea. Por isso, a PSP identificou alguns dos professores que participaram na manifestação, o que gerou descontentamento junto dos manifestantes.
Fonte da PSP do Porto explicou que "o procedimento foi normal". Como não foi pedida autorização ao governo civil, os agentes "identificaram pessoas que seriam os organizadores" para fazer um relatório a enviar ao Governo Civil. "Tudo normal, sem quaisquer incidentes", disse a fonte.
Os professores não gostaram muito do procedimento, ainda recordados das palavras de José Sócrates, que criticou os protestos recentes em Lisboa quando participava num encontro partidário. Alguns dos manifestantes ontem, no Porto, ainda alegaram que a polícia não teria sido tão zelosa se a manifestação fosse favorável ao Governo.
A reforma da gestão das escolas e do estatuto da carreira docente estão na base do descontentamento dos professores. A contestação às medidas previstas para avaliação dos professores , sobretudo as que penalizam as progressões de carreira aos docentes que faltarem por doença foi muito acentuada.
Realizado à margem de sindicatos e partidos, o protesto não pretendeu criar uma nova plataforma de luta. "Queremos complementar o trabalho dos sindicatos, "realçou um dos professores presentes na manifestação. Contudo, ficou bem claro que a desmotivação é tão elevada que as pessoas manifestam-se já de forma espontânea de forma a evidenciar o desagrado.
A chuva que caiu durante a tarde acabou por prejudicar o protesto, afastando gradualmente os manifestantes da Baixa do Porto.
Também em Leiria e nas Caldas da Rainha ocorreram protestos semelhantes, que juntaram centenas de professores.
Nas Caldas, durante a manhã, a manifestação desenrolou-se junto à escola secundária Raul Proença e reuniu docentes do ensino básico e secundário do Centro do País. Neste caso, foi decidida a constituição de uma associação com o objectivo de promover a contestação judicial às medidas previstas no novo modelo de avaliação de professores.
Durante a manifestação, que se estendeu Leiria, o número de professores em protesto nas ruas atingiu os 800.
A manifestação foi convocada por sms, e-mails e blogues. Nenhuma estrutura sindical esteve oficialmente ligada ao protesto, que surgiu de forma espontânea. Por isso, a PSP identificou alguns dos professores que participaram na manifestação, o que gerou descontentamento junto dos manifestantes.
Fonte da PSP do Porto explicou que "o procedimento foi normal". Como não foi pedida autorização ao governo civil, os agentes "identificaram pessoas que seriam os organizadores" para fazer um relatório a enviar ao Governo Civil. "Tudo normal, sem quaisquer incidentes", disse a fonte.
Os professores não gostaram muito do procedimento, ainda recordados das palavras de José Sócrates, que criticou os protestos recentes em Lisboa quando participava num encontro partidário. Alguns dos manifestantes ontem, no Porto, ainda alegaram que a polícia não teria sido tão zelosa se a manifestação fosse favorável ao Governo.
A reforma da gestão das escolas e do estatuto da carreira docente estão na base do descontentamento dos professores. A contestação às medidas previstas para avaliação dos professores , sobretudo as que penalizam as progressões de carreira aos docentes que faltarem por doença foi muito acentuada.
Realizado à margem de sindicatos e partidos, o protesto não pretendeu criar uma nova plataforma de luta. "Queremos complementar o trabalho dos sindicatos, "realçou um dos professores presentes na manifestação. Contudo, ficou bem claro que a desmotivação é tão elevada que as pessoas manifestam-se já de forma espontânea de forma a evidenciar o desagrado.
A chuva que caiu durante a tarde acabou por prejudicar o protesto, afastando gradualmente os manifestantes da Baixa do Porto.
Também em Leiria e nas Caldas da Rainha ocorreram protestos semelhantes, que juntaram centenas de professores.
Nas Caldas, durante a manhã, a manifestação desenrolou-se junto à escola secundária Raul Proença e reuniu docentes do ensino básico e secundário do Centro do País. Neste caso, foi decidida a constituição de uma associação com o objectivo de promover a contestação judicial às medidas previstas no novo modelo de avaliação de professores.
Durante a manifestação, que se estendeu Leiria, o número de professores em protesto nas ruas atingiu os 800.
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