domingo, 17 de fevereiro de 2008

Se não muda nada para que quer ouvir os professores...?

NÃO INCOMODAR!
O PM não gosta de ser incomodado. Nada de manifestações, nada que possa estragar o seu autismo, nem a sua incontrolável sede de autoritarismo. Se os tempos fossem de uma outra senhora, que bem que ele se daria...
Relativamente à manifestação à porta do PS e à indignação do PM, não resistimos a colocar um comentário identificado, relativo à notícia, no sítio do jornal Público:
"Os socialistas nunca se foram manifestar à frente de outras sedes partidárias.." Talvez o Sr primeiro ministro não saiba que muitos presentes na manifestação eram professores socialistas. Se não muda nada, para que quer ouvir os professores socialistas? Só para dizer quero, posso e mando?
Nunca pensei que uma maioria absoluta se transformasse em poder absoluto! Continue com a sua política e a história dirá para onde foi a Escola Pública que tanto apregoa defender!

2 comentários:

psergio57 disse...

Mais um acesso do proverbial mau-feitio de Pinto de Sousa. Palpita-me que é nesta quetão dos professsores que o PM terá o seu buzinão. Tanta obstinação pode ser um tiro no pé...

Anónimo disse...

Alguém acredita que o PM quisesse ouvir os profs? Eu até sou militante e autarca do PS, mas, acima de tudo, sou professor e combatente (!), e a mim, no PS, ninguém me quis ouvir...
No fundo o que ele pretendia (e se calhar, foi mal sucedido!) era um grande auditório que servisse como câmara de eco do seu próprio discurso; uma espécie de espelho narcísico no qual se entusiasma só de se ver reflectido. Acontece que nem a realidade do país nem a da educação correspondem hoje ao eco que o PM pretende ouvir ou à imagem que ele julga ser real ao olhar apenas para si próprio.
O importante agora é acreditarmos que ele vai ter de "enfiar a viola no saco" e recuar com estas insanes, delirante e desastrosas reformas no sector educativo.

Caros colegas, lutemos pela defesa da escola pública e pela dignidade ético-deontológica do exercício da profissão docente.
Confesso que tenho mais orgulho em ser professor do que ser militante do PS. E contra este e o seu governo, não deixarei de erguer a minha voz de professor!