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Os professores de cerca 100 escolas recusam o memorando de entendimento que será assinado hoje entre a plataforma sindical de docentes e o Ministério da Educação sobre a avaliação de professores.
O acordo alcançado no sábado implica a avaliação para os professores contratados e para os que estão em condições para subir de escalão, com base em quatro parâmetros.
A lista das escolas que rejeitam o memorando de entendimento cresce a cada hora. De acordo com a última actualização do blog Movimento em Defesa da Escola Pública, 95 estabelecimentos de ensino assumem publicamente essa posição.
Fernando Rodrigues, deste movimento, diz que o descontentamento faz-se sentir de norte a sul do país.
Também a Associação de Professores em Defesa do Ensino não se revê neste acordo. Mário Machaqueiro, deste movimento, diz que os docentes têm de se organizar para mostrarem o seu descontentamento.
O documento em si é um memorando de entendimento, mas tem diversas classificações consoante os quadrantes socio-políticos.
Já lhe chamaram acordo, entendimento, aproximação e para a oposição nada mais é que um recuo.
Mas, para a Plataforma Sindical o memorando - hoje assinado - não significa o fim dos protestos. “Nunca dissemos que havendo este desbloqueio os professores fariam um pacto de silêncio e deixariam de protestar”, afirmou Mário Nogueira.
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