O Ministério da Educação (ME) manifesta a sua satisfação pelo Memorando de Entendimento a que chegou hoje com a Plataforma Sindical.
A avaliação dos professores far-se-á sem interrupções, nem suspensões, nem adiamentos, e para todos os docentes.
A avaliação de desempenho é um elemento de reforma muito importante na melhoria do funcionamento das escolas, pelo que o ME considera um enorme avanço poder contar com a participação dos sindicatos no desenvolvimento deste processo.
O compromisso obtido permite continuar a avaliação em melhores condições para as escolas e os professores.
O entendimento inclui ainda outros aspectos, como a participação dos sindicatos no acompanhamento do processo, a criação de mais um escalão na carreira docente ou a melhoria das condições de horário de trabalho dos professores.
A avaliação de desempenho é um elemento de reforma muito importante na melhoria do funcionamento das escolas, pelo que o ME considera um enorme avanço poder contar com a participação dos sindicatos no desenvolvimento deste processo.
O compromisso obtido permite continuar a avaliação em melhores condições para as escolas e os professores.
O entendimento inclui ainda outros aspectos, como a participação dos sindicatos no acompanhamento do processo, a criação de mais um escalão na carreira docente ou a melhoria das condições de horário de trabalho dos professores.
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3 comentários:
Desculpem lá, mas acho demagógico o colocarem todas as declarações em que o ME mostra o seu contentamento pelo entendimento alcançado.
Se querem ser imparciais, coloquem também a declaração anexa da Plataforma Sindical e os comentário dos respectivos "sites".
É que parece que, neste momento, para vocês, vale tudo para "cruxificar" os sindicatos.
Também não sou grande adepto do entendimento mas, pergunto, qual a alternativa que vocês propõem? Já coloquei aqui esta questão e ainda ninguém me respondeu.
O problema é que é fácil criar uma "frente de rejeição", mas é mais difícil apresentar propostas de acção realistas. Compreendo a frustração de muitos colegas mas algumas posições de intransigência poderiam conduzir-nos a um "beco sem saída".
Lamento que os movimentos estejam a eleger os sindicatos como o "inimigo a abater", esquecendo o ME.
Custa ver que aquela pureza idealista e quase ingénua que marcou o seu início e levou muitos de nós a aderir se esteja a desvanecer e a ser substituída por guerras de protagonismo e jogos de política pura e dura. No fundo, acho que alguns dirigentes(?) dos movimentos inebriaram-se com alguma visibilidade mediática que conseguiram e julgam ter um poder e influência que, na verdade, não têm. Oxalá não tenham o destino da rã que queria ser boi.
Por outro lado, enquanto nos vamos recriminando uns aos outros, eles, no ME, agradecem.
Por favor, parem um pouco para pensar e repensem as vossas tácticas à luz da nova situação. Discordar é legítimo e, até, salutar; fazer demagogia e atirar "pedras" a quem há muito vem lutando (mesmo que nem sempre bem)pela classe não é justo. E aquilo que me move é a luta contra todas as injustiças. Daí este meu longo desabafo.
Parafraseando Budd Schulberg "What makes Sammy run?", apetece perguntar: o que faz correr este movimento, ao concentrar todos os seus esforços no ataque aos sindicatos? Quando se recorre ao baixo expediente de ocultar as posições da Plataforma Sindical, ou a fazer a sua caricatura, ao mesmo tempo que se divulgam os textos de propaganda do ME, está-se objectivamente a prestar um bom serviço ao governo.
Caros g17 e falcão:
Querem mesmo que publiquemos aqui o texto dos Sindicatos, devidamente sublinhado e comentado?
Eu acho que era escusado passarem por mais esta vergonha, mas se insistirem...
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